Cabisbaixos, os colorados deixam o gramado do Beira-Rio após a derrota por 2 a 1 para o Goiás nesta quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão, com uma vaia forte e gritos de cobrança como trilha sonora. A revolta logo deixa as arquibancadas e ecoa no pátio do estádio com um breve protesto de cerca de 100 torcedores.
A três jogos do fim da temporada, o Inter revive um ambiente de pressão potencializado pelos maus resultados recentes. A equipe encerra uma sequência de dois jogos em casa com apenas um ponto somado. E não só se afasta da tão sonhada vaga direta na fase de grupos da Libertadores, como vê até mesmo a classificação via G-8 ameaçada.
O Inter encerra a noite com a perda de uma posição na tabela, graças à vitória do Corinthians: caiu de sétimo para oitavo, com 51 pontos. A equipe vê a distância para o nono colocado, o Goiás, reduzir de cinco para dois pontos. E ainda pode fechar a rodada a seis pontos do G-6, caso o São Paulo vença o Vasco nesta quinta.
Tudo isso ficou bem evidente nas expressões de abatimento dos jogadores ao deixarem o estádio em silêncio. E nos discursos de Zé Ricardo e do executivo Rodrigo Caetano nas entrevistas coletivas após a partida.
– Tínhamos seis pontos em casa e conseguimos um. Estamos decepcionados. Temos que recuperar. Foi um resultado que certamente abala, mas não tem jeito. Amanhã precisamos estar de cabeça em pé para conseguir um resultado no Rio de Janeiro. Precisamos nos unir mais. Não há muito o que fazer. Precisamos juntar os cacos e mostrar que podemos – afirmou o treinador.