
Com o apoio da Polícia Civil, uma equipe de 50 homens da Polícia Militar mantém o cerco a uma região de mata próximo à cidade de Nova Maringá (400 km a Médio-Norte de Cuiabá), na caça à quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil da cidade, no começo da tarde de quarta-feira (23)..
Além dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), atuam na região integrantes da Força Tática de Sinop – que fica a 300 km do local do assalto, com o apoio do helicóptero da Coordenadoria Integrada de operações de Aéreas (Ciopaer).
O assalto está sendo investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, sob o comando do delegado Flávio Stringueta.
O tenente-coronel Marcos Vieira da Cunha, da Polícia Militar de Lucas do Rio Verde e responsável pelo trabalho de busca, em entrevista ao site Sonotícias, de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), disse que barreiras e diligências estão sendo mantidas.
Mas, até o momento, segundo eles, não foram detectado sinais de acampamento ou rastros deixados pelos bandidos.
“Há muitas fazendas e assentamentos nesta região e todos estão sendo monitorados, bem como as informações repassadas por moradores são investigadas. Como o local é de mata fechada, estamos encontrando muita dificuldade de acesso, porém, estamos percorrendo vários trechos sem medir distância, com o intuito de lograr êxito e, quem sabe, a qualquer momento prender os criminosos”, afirmou o oficial.
As operações policiais estão concentradas em Nova Maringá (base), São José do Rio Claro (a 70 km), Diamantino, Nortelândia, Lucas do Rio Verde e distritos na região que possam servir de abrigo à quadrilha.
“Está sendo cansativo, no entanto, nos manteremos aqui o tempo que for necessário e, tentaremos vencê-los pelo cansaço”, disse o coronel Marcos Cunha ao site.
A quantia levada pelos criminosos não foi revelada pela agência. O prejuízo causado pelos criminosos ao banco também não foram contabilizados. Este foi o primeiro roubo à agência do BB na cidade.
O assalto
De acordo com informações da Polícia ao site de Sinop, antes de chegarem em Nova Maringá, os bandidos dominaram um morador, na rodovia estadual, e usaram sua caminhonete para ir ao banco.
A vítima foi encapuzada e obrigada a ficar com eles até iniciar o roubo.
A suspeita é de que eles deixaram, no local onde abordaram o morador, um veículo para continuar a fuga e tentar despistar os policiais. Seria uma Toyota Hilux prata.
Após fazerem clientes e funcionários de escudos humanos, os assaltantes roubaram uma caminhonete Hilux branca de outro morador de Nova Maringá.
Eles fugiram levando alguns reféns, que foram liberados pouco depois, e também abandonaram a caminhonete, além de um Fiat Siena.
Quatro homens foram detidos pela Força Tática em um acampamento, mas a delegada de São José do Rio Claro, Carla Cristina Peixoto Ferraz, descartou a possibilidade de eles estarem envolvidos no assalto ao banco.
Ela disse que dois que permaneceram presos prestaram depoimento e foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas e munições.