Pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adriana Abreu Magalhães Dias, apontou a existência de um grupo nazista em Rondonópolis. Denominadas "células", pesquisa identificou ao menos 334 grupos que compactuam com o movimento fascista existentes em todo o país.
Entre eles, existem pelo menos 17 movimentos que se dividem entre hitleristas, supremacistas e até mesmo adeptos do Ku Klux Klan, movimentos que defendem a supremacia branca, o nacionalismo branco e a anti-imigração.
Atividade foi tema de matéria nacional no site UOL, que descobriu que o estado com mais células é São Paulo, com 99 grupos, seguido por Santa Catarina, com 69, Paraná, com 66, e Rio Grande do Sul, com 47.
Apesar da predominância em estados do sul e sudeste, existem grupos em cidades como Ceará e Paraíba, no Norte. Em Goiás, no Centro-Oeste, por exemplo, aponta-se a existência de pelo menos 6 grupos em todo o estado.
"Normalmente, no Brasil, as células não se conhecem, não se conectam, a não ser as grandes. São grupos de pessoas que conversam, que se reúnem, e eu localizei essas reuniões por sites na internet, blogs ou fóruns. Nenhum deles tem uma corrente única. Eles leem autores que, pelo mundo, brigam um com o outro", explicou Magalhães ao blog.